liberté

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Liberdade

"Ela é um dos últimos românticos, ainda acredita no amor"... Eu ouvi isso outro dia sobre mim e fiquei pensando... Pra começar eu tenho que admitir que eu era o tipo de pessoa que acreditava que um dia eu encontraria meu príncipe encantado em um cavalo branco e nós viveríamos felizes para sempre.  Mas com o tempo eu fui aprendendo que as coisas não são bem assim.
Hoje eu não acredito que existam pessoas umas feitas para as outras, ou que exista algo eterno.  Existem pessoas que tem afinidade, que se entendem, que se somam, que brigam, choram, sorriem, são cúmplices. Eu acho totalmente possível que alguém ame mais que uma pessoa ao mesmo tempo, que se encante por muitas outras.
Isso não quer dizer que eu não queira estar com alguém, me apaixonar, talvez um dia namorar, casar talvez e quem sabe ter um filhos. E muito menos que eu quero sair por ai ficando com todas as pessoas. Isso quer dizer que eu acredito em liberdade, que tem certas coisas que eu não posso controlar, sentimentos. Isso quer dizer que no dia que eu estiver com alguém eu quero que essa pessoa esteja ali por que ela quer estar e não por obrigação, e que ela saiba que a qualquer momento que ela quiser sair ela pode sair, que se um dia ela venha a se encantar por outra pessoa, eu não posso e nem vou querer impedi-la, porque são sentimentos, todos estamos propensos a senti-los.
Eu acredito no amor e muito, mas talvez seja um conceito diferente do que as pessoas estão acostumadas. Para mim o amor nada tem a ver com posse, ao contrário, o amor é livre, é querer a pessoa bem independente de onde esteja ou com quem esteja.
Pode ser que eu esteja completamente errada, mas é assim que penso, talvez eu nunca encontre alguém que pense como eu. Mas acredito que devemos estar felizes com o que as pessoas nos proporcionam de bom, mesmo que elas não estejam ao nosso lado, pois devemos ser livres e as pessoas tem que estar ao nosso lado quando elas se sentirem a vontade.
Eu devo ser romântica sim, mas não da maneira convencional.

Angela Pradella
21 de dezembro de 2015

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