liberté

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domingo, 27 de março de 2016

Somente palavras jogadas.

Eu nunca fui a pessoa mais sensata do mundo. Na verdade eu tenho muitos defeitos. Todos somos feitos de erros e acertos. Todos temos um lado bom e um lado ruim.
Seria estranho esperar que alguém seja completamente são ou completamente bom, ou ainda que não tenha nenhum defeito.
Sou um ser todo quebrado, remendado, reconstruído. Sou a consequência de escolhas que me trouxeram até aqui. Escolhas que me fizeram crescer. Escolhas que nem sempre foram o melhor que poderiam ser. Nem me atrevo a dar-lhes o nome de certas ou erradas. Odeio julgamentos, não sou ninguém para julgar. Nem a mim mesma quanto mais aos outros.
Aprecio a gentileza, aprecio a sutileza, a leveza, a sinceridade. Mas isso não quer dizer que eu não exista grosseira, pesada e ríspida as vezes.
Acreditar em tudo que se vê, acredito ser perigoso, sou cética, não acredito em muita coisa, mas em contrapartida, não descarto a possibilidade das coisas serem verdade.
As coisas em que acredito podem e com certeza vão ser diferentes do que as outras pessoas acreditam. Por isso respeito, respeito sim, até o ponto em que a sua opinião não agredir ninguém.
Sou assim, controvérsia, insegurança, medo, determinação.
Sou silêncio ao mesmo tempo que meu corpo grita.
Sou um discurso que se contradiz a todo tempo.
Sou assim, cheia de defeitos.
Sou ser humano.

Angela Pradella
27 de março de 2016

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