Ninguém conhece sua história,
ninguém trilhou os seus caminhos.
Não há alguém isento de culpa.
Somos todos errantes,
andantes, visitantes.
Visitantes de terras desconhecidas,
de sentimentos incertos,
dúvidas frequentes,
um emaranhado de confusões.
Aprendemos errando,
tentando, de novo e de novo.
Observadores, questionadores,
pesquisadores, perguntadores.
Somos iguais na diferença,
somos diferentes na igualdade.
Buscamos sempre liberdade,
uma liberdade abstrata,
com tantos significados e traduções.
Cada um sente de um jeito,
cada um entende de um jeito.
Milhares de respostas,
perguntas imensuráveis.
Somos um tanto mesquinhos,
procurando um caminho.
Somos um eterno quebra-cabeças,
construção, destruição, reconstrução,
contante transformação.
Angela Pradella
20 de fevereiro de 2016
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