liberté

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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Continuar

Quando essas tempestades atingem a gente, nós percebemos que somos meros mortais.
Nos damos conta da nossa fragilidade, da nossa vulnerabilidade.
Percebemos que estamos suscetíveis a tudo e qualquer coisa.
Doenças, problemas, erros, maldades.
E nos resta tirar força do fundo do nosso amago.
Nos agarrarmos as esperanças.
Sorrir quando se tem vontade de chorar.
Levantar e andar quando se quer o estático.
Lutar contra forças que nem ao menos vemos.
Nem ao menos sabemos.
Tudo desaba ao nosso redor.
E temos que continuar a tentar.
Somente tentar.
Continuar.

Angela Pradella
21 de setembro de 2015

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