Acho que isso se aplica de forma genial, em todos os aspectos da vida, principalmente quando se trata de amor. Nós observamos todos os dias, diversos pássaros, tem aqueles é claro que chamam mais a atenção, que nós queremos ficar para sempre observando, mas não estamos contentes em observar seu belo canto, seu lindo voo.
Somos criaturas egoístas, logo capturamos aquele pássaro, damos um jeito de coloca-lo em uma gaiola, e não felizes, nos enfiamos dentro da gaiola junto. Dois pássaros melancólicos nos tornamos. Permanecemos ali por obrigação, pois noa achamos no dever de estar ali já que prendemos o outro pássaro, e a cada dia vamos definhando, perdendo a graça, perdendo a beleza, perdendo o encanto que antes víamos no outro, e logo, a cada oportunidade, saímos pela portinha, tentamos alçar novos voos sem que o pássaro saiba, sendo que ambos poderiam ainda estar em seus incríveis voos.
Somos criaturas egoístas, logo capturamos aquele pássaro, damos um jeito de coloca-lo em uma gaiola, e não felizes, nos enfiamos dentro da gaiola junto. Dois pássaros melancólicos nos tornamos. Permanecemos ali por obrigação, pois noa achamos no dever de estar ali já que prendemos o outro pássaro, e a cada dia vamos definhando, perdendo a graça, perdendo a beleza, perdendo o encanto que antes víamos no outro, e logo, a cada oportunidade, saímos pela portinha, tentamos alçar novos voos sem que o pássaro saiba, sendo que ambos poderiam ainda estar em seus incríveis voos.
Não é estranho como nós somos seres extremamente possessivos? Como ficamos com alguém por obrigação, quando deveria ser por opção? Não é bem mais bonito continuar a olhar o pássaro voando com as suas incríveis penas que te encantam, e vindo cantar em teus ouvidos, ciscar teus cabelos quando tem vontade? Voar pelo mundo maravilhosamente e sempre voltar feliz? Do que ter um pássaro preso em uma gaiola morrendo aos poucos?
Somos criaturas extremamente estranhas, queremos uma liberdade que não damos aos outros. Queremos uma liberdade que temos medo de ter, somos dependentes, não materialmente, mas emocionalmente de outros, quando na verdade deveríamos ser felizes com nós mesmos, apenas. Primeiramente realizados em nós, e depois encontrar outra liberdade que se somará a nossa liberdade e ambas crescerão juntas. Livres para onde quiserem ir, e por isso pertencentes umas as outras, não por opção, mas por escolha. Amor nada tem a ver com posse, o amor é livre, não cobra, não exige, ele somente existe sem nada querer em troca.
Angela Pradella
27 de julho de 2015
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