Agosto será sempre lembrança.
Agosto e seu gosto, o gosto do beijo.
O doce amargo desejo.
Eterna reminiscência.
Memória cristalizada.
Aquele olhar de um minuto,
equivalente a uma vida inteira.
Será sempre peculiar cor,
verde caramelizado,
sublime degradé.
Será sempre lágrima,
mas também será sorriso.
Sempre será a busca de perdão,
sem um pingo de arrependimento.
Eterna antítese.
Contradição.
Angela Pradella
03 de agosto de 2016